Apostila de Biologia – Vol. 3

Apostila de Biologia – Vol. 3

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Detalhes

  • Categoria: Biologia
  • Autores: Prof. Juarez
  • Quantidade de Páginas: 27
  • Data de Inclusão: 28/10/2016
  • Formato do Arquivo: PDF
  • Tamanho do Arquivo: 4.729 KB

Os poríferos ou espongiários (esponjas) constituem-se nos animais menos evoluídos de todos. São pluricelulares, mas suas células não formam tecidos bem definidos e muito menos se estruturam em órgãos. A sua constituição é muito simples. Por isso, muitos especialistas preferem distingui-lo dos outros grupos de animais, dividindo o reino Metazoa em dois sub-reinos: o Parazoa (sem órgãos, onde se situam os poríferos) e o Eumetazoa (com tecidos formando órgãos, que engloba todos os demais filos). São diploblásticos, somente ectoderme e endoderme, sendo considerados por alguns autores como gástrulas que se tornaram animais adultos. Os poríferos, são todos de habitat aquático, predominantemente marinhos, bentônicos sésseis, vivendo presos às rochas ou outros substratos do fundo do mar ou, excepcionalmente, dos rios e aquários de águas doces. O esqueleto é constituído por estruturas rígidas microscópicas, denominadas espículas, as quais podem ter um ou mais eixos e formato variado. A natureza química das espículas pode ser calcárea, silicosa ou raramente orgânica e o "esqueleto" pode ser reforçado por espongina (substância protéica). Têm o corpo perfurado por grande número de poros, por onde entra a água (poros inalantes ou óstios) e um único poro grande, exalante (o ósculo), pelo qual sai a água após percorrer a cavidade central do corpo. Os poríferos não possuem sistemas (digestivo, respiratório, nervoso e reprodutor). Eles realizam uma digestão intracelular. A respiração e a excreção se fazem por difusão direta entre a água circulante e as sua células. O corpo de uma esponja apresenta um revestimento externo de células achatadas — a epiderme —, um revestimento interno com células flageladas e providas de gola ou colarinho, chamadas coanócitos, e uma camada intermediária na qual se encontram células móveis que se deslocam intensamente por meio de pseudópodos — os amebócitos. No mesênquima, pode-se encontrar uma espécie de arcabouço com espículas calcáreas ou silicosas e uma rede de uma proteína específica chamada espongina. Assim, distinguem-se esponjas rígidas (calcárias e silicosas) e esponjas macias (esponjas córneas). Estas últimas, muito usadas no banho, não possuem espículas e a sustentação do corpo é feita tão somente pela rede de espongina. No mesênquima, além dos amebócitos encontram-se as células formadoras das espículas e células geradoras dos gametas (mas não há "gônadas" propriamente).

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