Histórias de Sucesso 3

Histórias de Sucesso 3

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Detalhes

  • Categoria: Artesanato
  • Autores: MARA REGINA VEIT, Sebrae
  • Quantidade de Páginas: 14
  • Data de Inclusão: 21/01/2017
  • Formato do Arquivo: PDF
  • Tamanho do Arquivo: 736 KB

Destino turístico dos mais atraentes no estado do Maranhão, os Lençóis Maranhenses abrigavam segredos, magia, mãos e mentes criativas. Suas impressionantes dunas, pontilhadas por lagoas de águas cristalinas, eram um convite para o turismo ecológico. Mas nem só do turismo vivia aquela região. Das mãos e da criatividade de seus artesãos surgiu uma arte diferenciada, da mais rara delicadeza, também fonte de riqueza e tradição, que precisava ser valorizada. Inserida no Plano Maior de Turismo do Estado, a região do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses1 foi beneficiada com um projeto de turismo, focado na sustentabilidade, que contava com o Sebrae entre seus parceiros. Como conseqüência do maior fluxo de visitantes, atraídos pelas belezas naturais da região, outras atividades econômicas, como o artesanato, demonstravam possuir amplo potencial de crescimento, desde que estimuladas e organizadas. No município de Barreirinhas (porta de entrada do Parque Nacional dos Lençóis) e Tutóia, localizados respectivamente a 345 km e 456 km da capital maranhense, o artesanato era um atrativo a mais para os turistas. Nesses locais, famílias inteiras haviam herdado dos antepassados a tradição de uso da fibra do buriti (palmeira frutífera abundante em algumas regiões do Maranhão) como matéria-prima para a confecção de produtos artesanais de inspiração indígena. Com a expansão do turismo, existia demanda crescente, mas a necessidade de melhorias era um imperativo. Apesar da tradição e da procura, a produção enfrentava problemas: o acabamento não era o desejado pelos compradores; a quantidade era insuficiente para atender à demanda e era limitada a variedade de peças. Para completar esse quadro, os artesãos trabalhavam de forma isolada, dificultando a produção e comercialização em escala e, até então, não tinham vislumbrado no artesanato uma oportunidade econômica atraente. Como fazer para que os artesãos ampliassem a pro d u ç ã o , desenvolvessem espírito cooperativo, produzissem com qualidade e criassem novos produtos e, com isso, gerassem ocupação e renda? Eis o grande desafio.

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